5.5.10

O (re) retorno!

Aii que saudades de td por aqui! Sabe qnd vc volta pra um lugar que há mto não frequentava e fica admirando todos os detalhes?! Do teto, às paredes, pisos, decoração, tudo, tudo, tudo!
Tô assim com o blog! =D
Não vou fazer promessas vãs de que agora vou voltar com td pra ele e (re) refazer todas as promessas que sempre faço aqui qnd fico mto tempo ausente!
Quero apenas compartilhar um artigo que escrevi para o site da Revista RDM sobre o (possível) fim do papel e dos impressos e lembrar a todos que mesmo distante desse ciberespaço, uma vez blogueira, sempre blogueira!

Sustentável: o novo papel da vida online

O papel do jornal impresso será substituído pelo ‘papel’ digital, sim! A pergunta certa agora é: quando? Pode ser de hoje para amanhã ou daqui a um, dois, três anos ou mais. O fato é que a impressão do papel não se tornará mais viável diante de tantas facilidades tecnológicas ou diante da grande preocupação do momento de nos tornarmos uma sociedade mais sustentável. Uma discussão aparentemente tediosa, mas dentro desse contexto, se faz necessária.

E por mais que a possível substituição pareça estranha, já estamos mais inseridos nesse contexto do que podemos imaginar. Quer ver? O simples fato de muitos jornais impressos já terem, em parte, migrado para web é prova disso. O interessante é que quando chegam às bancas parecem antigos e desatualizados perto das suas próprias versões online. É mais que uma simples tendência. É inovação, custo baixo, preocupação com o meio ambiente e convergência (textos, imagens e sons em um mesmo lugar).

Temos também os e-books, livros digitais que armazenam não só um, mas centenas ou milhares de exemplares que podem ser levados para qualquer lugar, além de possibilitar compartilhamento entre os usuários formando uma enorme e potente biblioteca virtual em rede. Mobilidade e interação que cabe dentro da sua bolsa, em um pen drive ou no bolso, dentro de cartão de memória.

É incontestável que o papel para impressão de livros tem ficado cada dia mais caro e que esse custo tem sido repassado ao consumidor, o que, consequentemente, desmotiva a compra e só aumenta ainda mais o seu valor. A leitura pode continuar sendo estimulada com os livros eletrônicos de preços mais acessíveis, quando não são de acesso gratuito na web, popularizando ainda mais o prazer pelo conhecimento.

Gosto de ter um exemplar impresso de algum livro que aprecio muito, mas tenho consciência de que ele tende a se tornar mais uma relíquia da minha coleção particular, pois ao navegar na rede encontrarei uma versão dele online. Eu, como tantos outros jovens, leio muito mais na internet do que de outra forma. O papel tende a acabar porque somos e estamos na era da informação movida incessantemente pela instantaneidade, rapidez e a cobrança de nos tornarmos uma sociedade mais imersa na sustentabilidade.

É como disse o jornalista Dargomir Marquezi em um artigo bem humorado na seção Mashup da edição de março da revista Info (nº 289): “Minha teoria para a leitura digitalizada é: quanto menos imitar a era do papel, melhor” (...) “Os conservadores seguirão fiéis aos livros impressos com tinta e costurados com linha. Serão cada vez menos. O resto de nós deve apertar os cintos porque a aventura mal começou”.

Todas essas tendências atreladas à forte necessidade de nos tornarmos uma sociedade sustentável, me leva a refletir que adotar uma vida online pode ser o que especialistas chamam de “tecnologia limpa”, que gera significativa economia de papel e recursos naturais correspondentes e, hoje, mais do que necessários.

No caso da Revista RDM, essa tendência já é realidade, com parte da revista disponibilizada apenas no seu site. A revista impressa continuará existindo como uma importante referência editorial, mas ganhará muitas e muitas páginas virtuais mundo afora.

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