13.5.09

...e um palpite

Mesmo no escuro era como se ele pudesse ouvir os lábios dela se abrindo em um quase sorriso enquanto ela distraidamente tentava imaginar o que os seus olhos voltados em sua direção lhe diziam naquele momento. Tentavam lutar arduamente contra algo que já os havia vencido sem nem imaginar que o melhor agora era comemorar a vitória com o considerado receio.
Ele bem que tentava tirar o máximo de cada impressão dela! Tão variadas, coloridas e expansivas. Mas sempre acabava barrando nos seus grilos e desconfianças consigo mesmo.
Era tudo meio louco e novo para ele!
Desde quando o coerente também precisa ser palpável?
Quando interrogado sobre o que se passava lá dentro, inquieto e majestoso, respondia o que achava, deixando que as palavras dessem o sentido que a elas somente cabe. Assim: seguro e muito, e sempre, voltado para ela e a redoma que construiu em volta do sentimento dela por ele!
Pois era tudo o que ele tinha! Era tudo o que ele queria sentir e deixar memorizado na pele naquele instante em que desfrutava do silêncio da presença dela ao seu lado e de todas as fantasias que vieram despidas de qualquer alucinação. A prova sensitiva de tal realidade?
O arrepio frio que dá na gente! Truque do desejo!

4 comentários:

di disse...

pelo amorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr


morri.

te amo!

=**

Luck! disse...

vai escrever um livro?!
Lindo romance!
bjs

N. Araujo disse...

guardo na boca..

Esquadros disse...

Ai que delicia te ler...como se te ouvisse...em nossas conversas no meio fio!!!!